A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.

Charles Chaplin

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Só mais uma partida...

Faz mais de 4 mil anos que as pessoas jogam e jogam. São uns 40 séculos de pura diversão e entretenimento. Bem, mas até a que ponto, o jogo é uma diversão e a partir de que ponto ele vira vício?

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Hoje, século XXI, existem 1 zilhão de jogos diferentes. Eletrônicos, de tabuleiro, de montar, de cartas...uma infinidade que passa os dias acompanhando as crianças, jovens, adultos e idosos, como diria o ditado: "para jogar, não existe idade".

Todos os dias, milhões de dólares são comercializados a partir de joguinhos de todo o tipo, ou seja, o mundo dos jogos aquece a economia. Imagine só quanto dinheiro não é gasto em Vegas. E quanto dinheiro não é investido. Vide pela influência que eles tem sobre as crianças, o mundo dos jogos, é um mercado que nunca para, porque as pessoas estão sempre jogando e querendo novos jogos.

O problema é, que as vezes as pessoas passam um pouquinho do ponto da diversão e acabam por virar dependentes daquele jogo. Tipo: "vou jogar só mais uma partida". "Mais umazinha antes de ir embora". "Antes de dormir". "Uma antes de respirar". E assim vai.

O interessante é que a coisa começa de modo despretensioso e as vezes, a pessoa, nem percebe. "Ei, para com isso seu viciado, sai da mesa de jogo!". "Eu não sou viciado, é só um passatempo". Quantas pessoas não ficam falidas com tanto passatempo?!

No caso da minha geração, a Z, é um problema maior, porque nascemos ligados com a informação e a tecnologia. Todo santo dia, ou melhor, a cada hora, sai um novo jogo, uma nova atualização para os que já tinham, uma inovação, um modo de prender as pessoas. Sinceramente, vivemos, esperando o próximo lançamento. O próximo jogo. Controle. Expansão. Algo que renove e passe o tempo. Enquanto isso somos cada vez mais, piores seres humanos e piores aprendizes. Passamos cada vez menos nos vestibulares e as pessoas, se interessam cada vez menos por estudar, pois existem caminhos mais fáceis. Mesmo assim, continuamos e continuaremos procurando passatempos, porque precisamos relaxar de nossa vida stressing. 

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Benjamin Harries

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